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Estudante de Comunicação Social com Habilidade em Jornalismo na Universidade do Vale do Sapucaí - MG - Pouso Alegre. Resido em Córrego do Bom Jesus, extremo sul de Minas Gerais.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Agora é a nossa vez



Iara Siqueira

Editorial


Lembro-me como se fosse hoje o primeiro dia na faculdade, todos nós em busca de um sonho, e todos da sala falando o que queria ser: jornalista, falávamos com a boca cheia e com orgulho de termos escolhido o jornalismo como futura profissão.


Nossa sala era grande com 30 alunos, alguns amigos por vários motivos pararam no meio do caminho, mas nós que hoje somos 12, chegamos até aqui e se Deus quiser chegaremos até o final.


No começo tínhamos dificuldades de escrever o lead, de sugerir pautas nas aulas de introdução ao jornalismo impresso, depois demos boas risadas com as nossas sugestões (absurdas). Não sabíamos diferenciar qual matéria era mais relevante que a outra. Mesmo com toda inexperiência sonhávamos com o nosso nome publicado no jornal.


Com o tempo fomos aprendendo o que é ética, a ouvir os dois lados da história, a respeitar nossas fontes de informação e muito mais... Enfim, aprendemos a fazer jornalismo. A cada dia fomos nos apaixonando mais pela nossa futura profissão.


Cada aluno com seu “jeitinho de escrever”, um diferente do outro, cada um com sua marca e característica que ficaram registradas aqui e ali, em cada matéria. Mesmo com nossas diferenças torcemos sempre uns pelos outros e ficamos felizes com cada matéria que dá certo.


Três anos se passaram e rápido demais... Chegamos até aqui, conseguimos superar nossas limitações, e é, sem dúvida, uma satisfação enorme para nós conseguirmos escrever uma matéria de 3.800 caracteres, sem tanta dificuldade como no início.


Em cada nova matéria ainda sentimos sim um friozinho na barriga, pois não escrevemos para nós e sim para várias pessoas, por isso temos que checar apurar os dados para que o produto final chegue a você leitor com qualidade, afinal o leitor é essencial para aperfeiçoar nosso trabalho, sem você nosso esforço seria em vão.


Chegamos à 120ª edição do Primeira Página , e é com imensa satisfação que escrevemos a nossa primeira edição nesse jornal laboratório, o que é também uma grande responsabilidade, pois teremos que honrar os trabalhos de nossos ex-colegas que já passaram por aqui e dar continuidade ao jornal, buscando sempre boas matérias .


Queremos que você querido leitor acompanhe a nossa evolução.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fest Fly: 7º edição acontece no próximo FDS


Pedro Henrique Martins

Córrego do Bom Jesus vai sediar a 7º edição do Fest Fly que acontece entre os dias 18 a 20 de setembro. Nesse ano, a cidade não faz parte de nenhuma etapa do campeonato Sul-Mineiro de Parapente, no próximo final de semana, vai ser realizado apenas as premiações aos competidores.

O evento é dividido em três etapas e em cidades distintas do sul de Minas, Córrego fazia parte da 2º etapa, mas perdeu o posto.


O evento será realizando no bairro Vargem Nossa Senhora Aparecida, a 2km do centro da cidade. O Fest Fly já faz parte do calendário de festividade do município e tem como responsável o Clube de Vôo Livre Asas de Minas.

Confira a programação do 7º Fest Fly

SEXTA DIA 18/09/2009 9:00 - Chegada dos pilotos e inscrições abertas no Bar do Balaio (pouso oficial). 10:00 - Subida para a rampa para free fly com premiação para a maior distância voada no dia com apuração no XCBrasil 17:00 - Marcação dos Waypoints e confraternização dos pilotos no Teréssas Bar no centro de Córrego.

SÁBADO DIA 19/09/2009 9:00 - Inscrições, marcação dos waypoints e recepção dos pilotos no Bar do Balaio (pouso oficial). 10:30 - Subida para a rampa. 11:00 - Breafing e definição da prova do dia. 12:30 - Provável abertura da janela. 17:00 - Marcação dos vôos no Bar do Balaio (Pouso oficial). 20:00 - Resultado oficial e Jantar de confraternização dos pilotos no Teréssas Bar no centro de Córrego.

DOMINGO DIA 20/09/2009
10:00 - Chegada dos pilotos ao pouso oficial. 10:30 - Subida para a rampa. 11:00 - Breafing e definição da prova do dia. 12:30 - Provável abertura da janela. 17:00 - Marcação dos vôos no Bar do Balaio (Pouso Oficial). 18:00 - Resultado Oficial e premiação aos pilotos.

Mais informações no site www.asasdeminas.com.br

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Imagem do Bom Jesus está em processo de restauração


A restauração tem prazo estimado de seis a oito meses

Pedro Henrique Martins

[Matéria publicada no Jornal do Estado em Pouso Alegre]


Uma parceria do município de Córrego do Bom Jesus com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, (IEPHA), no Programa Restauração de Acervos possibilitará a recuperação da imagem do padroeiro da cidade Bom Jesus. A peça sacra foi confeccionada em Portugal, pelo escultor Manoel Soares de Oliveira e pintada por João Teixeira. A histórica imagem de tamanho natural foi trazida de Portugal ao Rio de Janeiro em navio, e do Rio de Janeiro ao povoado de Bom Jesus do Córrego, hoje, Córrego do Bom Jesus, em um carro de boi em 1873.


A imagem de 136 anos, que pertence ao Santuário do Bom Jesus já passou por um processo de restauração em 1992, mas não obteve o resultado desejado. Segundo informações do secretário paroquial Márcio Martins Finamor, a restauração feita no início da década de 90 não foi bem sucedida. “A pintura aplicada na imagem não condizia com a natural, o que a descaracterizou”, comenta. Ele ainda afirma que o objetivo desta restauração é justamente reparar a pintura feita em 1992, voltar a cor original e rever danos que o tempo causou, como trincas, por exemplo.


A ida da imagem para a capital mineira gerou um desconforto na cidade. Alguns devotos e fiéis do Bom Jesus não aceitaram a idéia de ficar sem a figura do padroeiro por alguns meses na cidade. Moradores não aceitaram a forma como foi feita a divulgação do assunto; como é o caso da assessora contábil, Viviani Almeida Pinheiro, “Deveria ter um projeto de conscientização maior e eficaz sobra à restauração do Bom Jesus, assim evitaria comentários desnecessário em relação ao assunto”, relata. Para ela esta sendo difícil ficar sem a figura do Bom Jesus, “É péssimo. Imaginem só, você ir visitar uma pessoa querida e a mesma não está em casa, fica um vazio”, conclui. Ela faz questão de deixar claro que é a favor da restauração, só não aprovou a maneira como tudo foi divulgado.


Rafaela Ferreira da Silva, responsável pelo Departamento de Turismo e membro do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico da cidade revelou que o tempo estimado para a restauração da imagem é de seis a oito meses. Já Érika Santos assessora de imprensa do IEPHA preferiu não estipular datas, pois todas as peças que chega ao Instituto precisam passar por uma avaliação minuciosa até que seja verificado o real estado da peça e qual o melhor processo para restaurá-la. “Informamos que a referida avaliação da imagem não foi concluída, não sendo possível passar mais informações”, conclui.


Para que a imagem fosse levada a Belo Horizonte para restauração foi necessário a aprovação do Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, que se baseou no Código de Direito Canônico e expediu no dia 26 de julho a autorização para que a imagem do padroeiro da cidade fosse restaurada. A imagem foi levada à sede do IEPHA dia 17 de agosto. O pároco João Vianney Coutinho foi procurado pela reportagem mais não quis dar entrevista.


Foto: Rafaela Ferreira

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Número de inscritos em cursos à distância dobra em dois anos



A Associação Brasileira de Educação à Distância comprovou esse aumento e revela que 68% dos alunos têm mais de 25 anos


Pedro Henrique Martins

[Matéria publicada no Jornal Primeira Página em Pouso Alegre]


Nada de quadro negro, giz, cochichos no fundão da sala e muito menos horários determinados para início e término das aulas. Será possível uma universidade assim? Pois bem, o curso à distância se diferencia dos cursos presenciais. As diferenças são marcantes, pois o professor esta disponível somente na tela do computador ou na televisão. Outra opção tentadora, que faz com que as pessoas optem por essa modalidade de ensino é a liberdade de estudar em qualquer lugar e o horário que bem entender.


A graduação à distância no Brasil esta em ascendência, a modalidade de ensino vem tomando conta do cenário da educação no país e se tornando uma opção para aqueles que não estão dispostos fisicamente a estar em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, as salas de aulas tradicionais.


Segundo análise feita pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), entre 2007 e 2008, o número de alunos praticamente dobrou, antes era 397 mil e hoje está na marca dos 761 mil, o que mostra que o ensino superior à distância pulou de 4,2% para 7,5%, um aumento considerável de 3,3%. A pesquisa feita em 2008 pela Abed, constatou que 68% dos alunos são maiores de 25 anos.


Mas o que chama a atenção é outra estatística; 70% dos alunos se matriculam em cursos a distância não conseguem ir até o fim, pelo fato dessa modalidade de ensino exigir disciplina e organização extra.


É o caso de Flávia Moreira Galvão, de Córrego do Bom Jesus, (MG), que está cursando Serviço Social a distância, para ela a pessoa tem que ser disciplinada para conseguir chegar até o fim. “Meu curso é muito puxado, se não tiver força de vontade não consegue ir até o final, ou faz de qualquer jeito, depende muito do aluno”, relata. Flávia que é Técnica do Programa Bolsa Família em Córrego revela que sofre preconceito por fazer um curso a distância. “O método que eu escolhi para estudar, é bem polêmico, o preconceito existe, mas com o tempo o pessoal vai conhecendo e tirando outras impressões do assunto e acabam descobrindo os benefícios da educação a distancia”, conclui.


Mas a Educação a Distância (EaD), não é só para quem deseja fazer um curso de graduação. Rogério Pinheiro, 28, professor de informática e formado em Normal Superior pela Universidade da Vale do Sapucaí (Univás), está cursando sua pós-graduação em Designer Instrucional na modalidade à distância, pela Universidade Federal de Itajubá, (Unifei). Para ele o ensino não presencial facilita, pois a disponibilidade de horário para executar as tarefas foi o que mais o atraiu. “Você pode concluir seus afazeres no tempo e no ritmo que bem desejar, mas em contrapartida existem datas e horários para entregar as atividades, é flexível, mas temos as mesmas responsabilidades que um curso presencial necessita”, relata.


Já a técnica em enfermagem Tamyres Cecília da Silva, (22), que atualmente faz o segundo ano de pedagogia pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Córrego do Bom Jesus, destaca que a parte financeira do curso foi o que mais chamou a atenção. “Os motivos que me levaram a optar por um curso a distância, foi por causa da parte financeira, o preço desse tipo de curso é bem mais acessível”, ressalta.


No ensino a distância, as aulas são em vídeos ou com material didático disponibilizado na internet. As dúvidas são tiradas on-line com o professor ou nos pólos das instituições, onde ocorrem aulas presenciais a cada mês.

Diploma de jornalismo é assunto de debate em Pouso Alegre


Dois jornalistas foram convidados a confrontar idéias, um defende a liberação do diploma e outro não aprova a decisão do STF

Pedro Henrique Martins

No dia 17 de junho o Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão de seus ministros decidiram suspender a obrigatoriedade do diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista. A votação aconteceu em plenário, por oito votos a um, os ministros atenderam a um recurso do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e do Ministério Público Federal. Na ocasião o único a votar pela exigência do diploma foi Marco Aurélio Mello.

Com a finalidade de discutir esse assunto os alunos do 6º período do curso de jornalismo da Universidade do Vale do Sapucaí em Pouso Alegre, realizaram na última quarta-feira (28) um debate sobre a não exigência do diploma. Os convidados, os jornalistas Rafael de Almeida Rego e Izabela Campos Ocariz, foram os responsáveis pela explanação do tema. Cada um defendendo sua opinião. O encontro foi mediado pelo jornalista Jonas Costa Silva.

Rafael que defende a obrigatoriedade do diploma respondeu de maneira cautelosa as perguntas do mediador. Já Izabela foi além quando atribuiu seus argumentos a favor da não exigência do diploma. De início foram abordados assuntos jurídicos, como por exemplo, a extinção Lei de Imprensa em 30 de abril, também pelo STF. Outros assuntos foram discutidos.


Para Rafael não é admissível uma pessoa sem experiência técnica e humanística, sem o aprendizado de um curso superior ser jornalista. “Não é aceitável. Como que pessoas sem diploma vão saber trabalhar na área, redigir um texto na técnica jornalista, fazer a tradução de um texto de economia para um público menos elitizado”, conclui. Entre outros assuntos, esse chamou a atenção do público. A estudante Quézia Nogueira é uma delas. “Como aluna de jornalismo eu estou de acordo com o Rafael, sem experiência acadêmica é impossível”, diz.


Já Izabela explicou quais os motivos que é contra o diploma. “O que o STF fez foi regularizar um fato que já existia. Muitas pessoas sem diploma já trabalham na área há tempos e ninguém fazia nada, menos sendo proibido. A queda do diploma veio para regularizar centenas de profissionais”, relata. Por se tratar de um ambiente estudantil de jornalismo, Izabela não teve muito apoio. A maioria do público que prestigiou o evento é a favor do diploma. “Mesmo estando em um território não muito neutro, foi bom à experiência. O debate foi positivo”, conclui em entrevista exclusiva a reportagem.

Após responder as perguntas do mediador, foi aberto espaço para o público presente. Entre eles jornalistas da região e professores da Univás. Cada convidado teve um minuto para responder as perguntas, com direito à réplica e tréplica. No final cada entrevistado teve dois minutos para considerações finais.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Amaec recebe visita da TV Alterosa


Equipe de jornalismo da emissora passou à tarde nas instalações da Associação e conheceu um pouco mais sobre seus trabalhos


Pedro Henrique Martins


O jornalista Guilherme Garcia e o repórter cinematográfico Edmilson dos Santos, ambos da TV Alterosa de Varginha, estiveram na sede da Associação Municipal de Arte, Esporte e Cultura (Amaec) em Córrego do Bom Jesus, quarta-feira, 26, com a finalidade de gravar uma reportagem para o Jornal da Alterosa primeira edição.


A matéria faz parte das atividades do VI Fórum Regional Prêmio Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social que vai ser realizado em Varginha dia 25 de setembro. O objetivo deste trabalho feito pelos jornalistas se deve ao fato da mesma estar entre as finalistas do evento.


O Prêmio tem a intenção de revelar para a população em geral as atividades sociais que acontecem no Estado. Ao todo 140 projetos foram inscritos, da região Sul e Sudoeste de Minas Gerais, mas apenas 20 foram classificados para VI Fórum de Responsabilidade Social.


Guilherme Garcia além de conhecer as instalações da Associação, conversou com os alunos, professores e conselheiros fiscais e diretores. O vídeo gravado foi ao ar pela TV Alterosa e esta disponível no site da emissora, www.alterosa.com.br/varginha.

Amaec é tema de trabalho acadêmico


O trabalho faz parte da disciplina Jornalismo Sindical


Pedro Henrique Martins


Quatro jovens universitários realizaram no mês de junho um trabalho sobre a Associação Municipal de Arte, Esporte e Cultura (Amaec). Os acadêmicos em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo, da Universidade do Vale do Sapucaí, em Pouso Alegre estiveram presentes na sede da Amaec, com a finalidade de realizar um trabalho sobre associativismo e com isso analisar a parte comunicacional da mesma.


O projeto faz parte da disciplina de Jornalismo Sindical, onde os acadêmicos cursaram no primeiro semestre deste ano. O objetivo central deste trabalho é analisar a Amaec em toda sua extensão, trabalhos realizados e serviços que a mesma presta para toda comunidade correguense.


O foco do trabalho além de analisar a parte comunicacional da empresa tem o intuito de notificar a associação sobre os pontos fracos que ela tem e com isso mostrar o caminho para possivelmente corrigir erros na comunicação, interna ou externa.


De acordo com o levantamento feito pelos alunos, a associação desempenha um bom trabalho perante a comunidade local. A pesquisa revelou também que a Amaec não é apenas um lugar de lazer mais também um local onde as pessoas podem se profissionalizar e se qualificar. São diversos cursos que estão a disposição da população, entre eles, pintura, desenho, teatro, futebol socity, capoeira, ginástica entre outros.


Desde quando foi fundada em 2005 a Amaec já era referencia em associativismo na região. Mais recentemente ela foi premiada pelo governo do estado como ‘Utilidade Publica’ e reconhecida com o título de “Responsabilidade Social”, também pelo governo.

3º Fest Pipas é destaque no fim de semana em Córrego


Além de proporcionar diversão e entretenimento às pessoas, o Festival foi palco de união entre pais e filhos

Pedro Henrique Martins

A Associação Municipal de Arte, Esporte e Cultura (Amaec) promoveu pelo 3º ano consecutivo, mais uma edição do Festival de Pipas e Papagaios em Córrego do Bom Jesus. O evento aconteceu em dois dias, no sábado (13), no Auditório Felizindo Finamor, no Centro de Educação e Cultura Deputado Christovam Chiaradia e no domingo (14), no morro do cruzeiro.

No sábado, as festividades começaram às 13hs, e contou com palestras e recreação. O sargento Jarbas José da Costa, do Destacamento da Policia Militar da cidade ficou responsável em falar sobre drogas e violência para aproximadamente 100 crianças a adolescentes que estiveram presentes no primeiro dia do festival. O Jarbas representou o Programa Educacional de Resistências às Drogas e a Violência – Proerd da PM.

Após a explanação do sargento, teve início a segunda palestra do dia. Com o tema “Não use Cerol”, Clodoaldo Antônio da Costa, responsável pelo evento e administrador geral da Amaec, se pronunciou e falou sobre os perigos de empinar pipas e papagaios em lugares inadequados. Costa também contou um breve histórico sobre o surgimento das pipas. Após as palestras houve sorteios de brindes entre os participantes.

Já no segundo dia, as pipas deram uma nova forma ao céu da cidade. Papagaios de várias formas, tamanhos e cores coloriram o céu e alegraram o domingo das pessoas que foram até o morro do cruzeiro para prestigiar a 3º edição do evento. As festividades tiverem inicio às 13hs e estendeu até às 17hs.

Os 133 participantes inscritos no festival, concorreram em várias categorias, entre elas; temática, elaborada, maior e menor pipa. Os três primeiros colocados de cada categoria ganharam brindes, troféus e medalhas de participação. O evento teve a participação efetiva da Policia Militar da cidade.

Devido ao sucesso que é o Festival todos os anos, Clodoaldo antecipou à reportagem em entrevista exclusiva, as novidades para o ano que vem, quando será realizado a 4 º edição do festival. “As principais mudanças estão na data do evento e no local onde é realizado o 2º dia da festa, onde acontece de fato o festival”, diz Clodoaldo.

O evento em 2010 vai acontecer no segundo domingo do mês de agosto, quando é comemorado o dia dos pais. A justificativa de Clodoaldo se da pelo fato do Festival atrair não só as crianças e jovens mais a família inteira. “O que me da gosto em realizar essa festa é pelo fato dos pais estarem presentes com seus filhos, é um domingo diferente dos demais.
Devido a correria do dia-a-dia, os pais não podem estar com seus filhos e por isso eu faço esse evento”, conclui.

O segundo dia do festival não vai ser no morro do cruzeiro e sim no terreno onde esta localizada a caixa d’água do município. O novo local foi escolhido devido o fácil acesso, e pelo lugar ser equipado com banheiros e cozinha.

Nesse ano, houve um contratempo, pois não foi possível chegar até o local de automóvel, pois os proprietários do terreno não autorizaram, dificultando assim o andamento da festa. Crianças que necessitam de cadeiras de rodas para se locomover enfrentaram dificuldades para chegar até o cruzeiro, por esse motivos foi alterado o local da festa.

Mas como a reportagem pode perceber esse empecilho não abalou o desenvolvimento do evento. Pessoas de diversas cidades compareceram, e poderam presenciar de perto as maravilhas de empinas pipas com segurança e responsabilidade. Segundo informações da Policia Militar, neste segundo dia, 400 pessoas participaram das festividades.

As novidades para o próximo ano não param por ai, em 2010 a idéia é criar um Circuito Sul Mineiro de Pipas e Papagaios, um festival que atraia pessoas de todas as cidades do sul de Minas Gerais e com isso melhorar e aprimorar cada vez mais o evento.

A reportagem constatou a falta de uma ambulância durante o segundo dia do evento, pois o lugar é de difícil acesso e também pelo fato de ter muitas crianças no local. Questionado, Clodoaldo, organizador da festa, disse que enviou um ofício a Secretaria de Saúde, mais como foi notado pela reportagem o pedido não foi atendido.