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Estudante de Comunicação Social com Habilidade em Jornalismo na Universidade do Vale do Sapucaí - MG - Pouso Alegre. Resido em Córrego do Bom Jesus, extremo sul de Minas Gerais.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Hemodiálise: O rim mecânico que prolonga a vida

Pedro Henrique Martins

Sábado, 26 de setembro. Às 11h começa mais uma sessão de hemodiálise no Hospital Regional Samuel Libânio, em Pouso Alegre. Logo na chegada, dezenas de pessoas esperam do lado de fora da sala onde acontecem as sessões de hemodiálise.

Estes pacientes estão prestes a iniciar o tratamento naquele dia nublado. Neste mesmo horário vinte e uma pessoas terminam o dever do dia. Eles já tinham passado pelo mesmo procedimento que os próximos pacientes iriam enfrentar.

São pessoas de diferentes cidades, angustiadas e já familiarizadas com todo o processo de hemodiálise, para alguns deles a única saída é o transplante de rim. A hemodiálise substitui a função dos rins ao filtrar, em uma máquina, o sangue dos pacientes, eliminando as toxinas. O trabalho é doloroso. Mas é impossível ficar sem.

Diversas enfermeiras trabalham a todo vapor. Normalmente cada paciente faz hemodiálise três vezes por semana, durante quatro horas. Somente no Hospital Regional de Pouso Alegre, 65 pessoas passam diariamente por esse processo de limpeza do sangue, já que seus rins não cumprem este papel.

O trabalhador rural de Ipuiuna, José Benedito Pereira Filho, 67, faz hemodiálise há dez anos. Sua história é marcante. Ele sofre de insuficiência renal e não acredita que um dia será possível fazer o transplante de rim. A idade é seu maior obstáculo. “Não tenho mais esperança, a hemodiálise é o que me resta, o que vier daqui para frente é lucro”, afirma.

Casado e pai de oito filhos, seu José já tentou fazer o transplante três vezes, mas não obteve sucesso. Um problema de coração dificultou a cirurgia. Sem esperanças de cura definitiva, José diz não ter medo da morte. “Tenho medo apenas de ficar sofrendo, mais de morrer não”, conclui.

No Dia Nacional de Transplante de Órgãos, uma dupla de músicos ficou responsável de celebrar, juntamente com os pacientes, a data especial para eles. Atividades de recreação para os doentes não são comuns, mas ajudam a passar o tempo, aliás, são quatro horas sentados em uma maca a espera de um sangue puro e filtrado.

Clodoaldo Antônio da Costa e Cirineu Matias (conhecido como Ney Viola) foram os responsáveis por animar aquela tarde de sábado. Para os pacientes, as próximas horas seriam mais fáceis de suportar, pois as músicas faziam um retrospecto de suas lembranças. Ao som de “Chico Mineiro”, as pessoas se emocionavam e tentavam esquecer por um instante aquele transtorno que se tornou a hemodiálise.

Como é caso de Nádia Andréia de Oliveira Silva, 38, há quatro anos realiza a hemodiálise em Pouso Alegre. Lágrimas escorriam pela sua face, lembranças da infância a atordoavam. “Essas canções me faz [sic.] lembrar meu pai, minha infância, minha família, por isso que me emociono.

O fato de estar em uma maca de hospital três vezes por semana facilita a emoção”, relata. Divorciada e mãe de dois filhos, Nádia torce por um transplante, pois seus pais não podem ser seus doadores. Sua mãe é diabética e seu pai hipertenso. “O que eu mais quero nessa vida é um transplante, para que eu possa ficar livre dessa máquina e retomar minha vida normal”, conclui. Ela também é portadora de insuficiência renal crônica.

Para alguns pacientes, é do cateter localizado do lado esquerdo do pescoço que o sangue passa pelo processo de filtragem. Para prolongar a vida é necessário se submeter à máquina de hemodiálise. Em Pouso Alegre, os equipamentos são de última geração. “Tem máquina que parece um avião”, diz a enfermeira supervisora, Ana Maria de Lorena.

Nessas horas não importa a classe social, somente nessa sessão, jornalista, advogado, aposentado, empregada doméstica, gente de toda classe em busca de um único objetivo, a cura da insuficiência renal.

Cancelamento do Enem não altera os vestibulares na região


Pedro Henrique Martins

O adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio para os dias 5 e 6 de dezembro não vai alterar os vestibulares na região do sul de Minas. As principais faculdades das cidades de Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre e Alfenas não serão prejudicadas pelo vazamento da prova. O Ministério da Educação cancelou na madrugada do dia 1º de outubro, a prova, que seria aplicada dia 3 e 4 do mesmo mês, para 4,1 milhões de candidatos em 1,8 mil cidades do País.

A decisão foi tomada pelo ministro Fernando Haddad após ter sido alertado pela reportagem do Jornal Estado de São Paulo sobre a quebra do sigilo do exame. Na tarde de quarta-feira, 30, o jornal foi procurado por um homem que disse, ao telefone, ter as duas provas que seriam aplicadas no sábado e no domingo. Por esse motivo as universidades tiveram que se repensar em seus vestibulares, o que não aconteceu no sul de Minas.

A Universidade Federal de Itajubá – Unifei, segundo informações de Nilda Faria, técnica administrativa da Pró-Reitoria de Graduação, o Processo Seletivo de Admissão 2010 não sofreu alteração em virtude do cancelamento do novo Enem. Todos os cursos oferecidos nos campus Itajubá e Itabira vão aceitar as notas do Enem. Alguns cursos terão provas específicas.

Para quem optar pela área de engenharia, por exemplo, terá a nota no Enem 2009 somada com a prova específica, que vai acontecer dia 17 de janeiro. “Acredito que o cancelamento do Enem não trouxe prejuízos para os alunos, pois todos os cursos aceitam a nota do exame, o que houve foi à alteração da prova específica”, relata Nilda. O candidato que queira ingressar na Unifei, terá que fazer o Enem 2009 e depois a prova específica.

Já na Universidade Federal de Alfenas – Unifal, de acordo com Eliane Marques Silva, administradora da Comissão Permanente de Vestibular, o Enem foi adotado como única forma de ingresso do estudante à instituição.

Com o adiamento do exame o único prejuízo foi à alteração da matrícula, pois as notas do Enem serão divulgadas apenas no começo de fevereiro. “Espero que não atrase o calendário escolar e também não atrapalhe as aulas, pois a publicação das notas coincidirá com a volta as aulas”, conclui Eliane. Nos campus de Varginha, Poços de Caldas e Alfenas o vestibular 2010 não terá segunda fase.

A Faculdade de Administração e Informática de Santa Rita do Sapucaí – Fai, devido ao adiamento do Enem não vai aceitar as notas do exame para o vestibular que aconteceu dia 10 de novembro. Justamente pelo fato do vestibular ser antes da aplicação do novo Enem dia 5 e 6 de dezembro. O candidato pôde utilizar as notas do Enem 2008.

O mesmo acontece com o Instituto Nacional de Telecomunicações de Santa Rita do Sapucaí – Inatel. Para o Presidente da Comissão do Vestibular, Carlos Nazareth Mota Marins, o vestibular que acontece dia 12 de dezembro não vai aceitar notas do Enem. Carlos explica que essa atitude não tem ligação com o cancelamento do exame. “Não vamos utilizar o Enem para o vestibular do fim do ano, essa é uma decisão tomada antes do cancelamento do mesmo”, relata Carlos. Para o Processo Seletivo de verão que acontece em fevereiro, ainda sem data definida, o candidato poderá utilizar a nota do novo Enem. A prova é em fevereiro, mas as aulas começam somente em agosto.

A Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas vai destinar 12 vagas de cada curso para os candidatos que irão fazer o Enem 2009. A seleção destas vagas ficará por conta do desempenho de cada aluno mediante a realização da prova. Gércio de Matos, membro da Comissão Permanente do Vestibular, relata que o vestibular para o curso de medicina, que aconteceu em 24 de outubro, não aceitou nenhum Enem.

Em Pouso Alegre, a Universidade do Vale do Sapucaí – Univás, segundo informações de sua Assessoria de Comunicação – Ascom, a faculdade não usou as notas do Enem para o vestibular que aconteceu entre os dias 14 e 15 de novembro. A única forma de ingresso a Univas é somente o Processo Seletivo da própria instituição. Vale para todos os cursos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Beneficente: EEPML realiza jantar dançante


Pedro Henrique Martins

A Escola Estadual Professor Maximiano Lambert em Córrego do Bom Jesus, realiza no próximo sábado (24) um jantar dançante de primavera. O objetivo do evento é arrecadar dinheiro para a caixa escolar.

Segundo a secretária escolar da EEPML, Cecília Angélica Martins, incluir a escola na comunidade é um dos objetivos do evento, mas ressalta que o principal motivo é angariar fundos para a caixa escolar, “esses eventos acontecem visando melhorar a parte financeira da escola. A comunidade correguense sempre nos ajuda”, relata.

O colegiado escolar será o responsável pelo destino do dinheiro arrecadado. Formado por todos os seguimentos da escola, como professores, funcionários, alunos, pais de alunos e direção, tem o objetivo de colaborar na gestão administrativa e pedagógica.

Este é o segundo evento em prol da escola somente neste ano. O jantar será no Poliesportivo Municipal Monsenhor Afonso Ligório Rosa, a partir das 20hs. A animação ficará por conta do cantor Zé Hamilton.
Mais informações e reservas de mesa pelo telefone 035-3432-1144

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O P I N I Ã O

Fazer o bem faz bem

Reconhecida na região devido à qualidade do ensino que proporciona aos munícipes, a EEPML precisa de ajuda. Vamos fazer a nossa parte, já que os Governos não fazem a deles. (Municipal Estadual e Federal). Temos que valorizar nossa escola, que tanto ajudou na formação de centenas de profissionais.

Hoje são médicos, dentistas, professores universitários, jornalistas, advogados e por ai vai. Sabemos que a instituição pertence ao Governo Estadual e que sua verba ajuda a sanar algumas pendências, mas não é o suficiente, então a direção da escola realiza esses jantares duas vezes por ano, visando angariar fundos.

Reserve sua mesa, convide seu vizinho e participe. Faça o bem a quem tanto te fez bem.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Amaec abre vagas para o curso de musicalização infantil



Pedro Henrique Martins

Associação Municipal de Arte Esporte e Cultura (Amaec) de Córrego do Bom Jesus inova mais uma vez. Visando atender um público diferente a entidade abre vagas para um novo curso. Musicalização atenderá as crianças com idade de 7 a 10 anos.

Segundo informações de Clodoaldo Antônio da Costa, administrador da Amaec, este projeto era um sonho antigo, pois a associação não tem curso voltado para as crianças de até dez anos de idade. “Este curso vem para aproximar as crianças da Amaec, e com isso proporcionar uma atividade extra para a garotada”, finaliza.

Pedra Benedita Moreira, conselheira fiscal, ressalta a importância da iniciação musical na vida das crianças que residem na cidade. “Além de ser uma oportunidade a mais para qualificar as crianças, o curso vai descobrir novos talentos, sendo importante não só para elas mesmas como também para o próprio município”, conclui.

O primeiro encontro vai acontecer na segunda-feira, 26 de outubro, no Auditório Felizindo Finamor, na sede da Associação. Os interessandos devem procurar a secretaria da entidade em horário comercial. Aproveitem as vagas são limitadas.

Informações pelo telefone 035-3432-1296

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Faça Jornalismo na Univás!

Pedro Henrique Martins

O curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Sapucaí foi avaliado seis vezes pelo Ministério da Educação e Cultura e em todas as vezes foi classificado entre os melhores cursos do país.

Na última avaliação os resultados comprovaram que o curso de Jornalismo da Univás é o melhor da região sul de Minas, devido unicamente ao seu desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudante (Enade).

Por isso, indico para todos aqueles que queiram ser jornalistas.

Mais informações www.univas.edu.br

Recomendo!


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Amaec conquista pela primeira vez o Prêmio Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social



O VI Fórum Regional realizado em Varginha, teve como tema central “Empregabilidade”; é o terceiro ano que a Associação participa do evento.

Pedro Henrique Martins


A Associação Municipal de Arte, Esporte e Cultura (Amaec), ganhou pela primeira vez o Prêmio Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social. O evento organizado em parceria com a o Núcleo de Estudos Universitários de Responsabilidade Social (Netsu), Universidade José do Rosário Velano (Unifenas) e a TV Alterosa, tem como objetivo valorizar os trabalhos sociais que o terceiro setor vem realizando nas cidades que compõe o sul e o sudoeste de Minas. E ao mesmo tempo dar visibilidade a esses projetos. Ao todo foram 140 projetos inscritos. A entrega das premiações ocorreu na sexta-feira, 25, no Teatro Mestrinho, em Varginha.


Destes 140 projetos, 20 foram selecionados e dez foram os premiados pelo troféu Assis Chateaubriand. Os projetos se inscreveram em diferentes categorias: educação, cultura, meio ambiente, saúde e segurança pública. A Amaec concorreu com diversas associações da região, como a Informática Solidária de Varginha, Projeto Crer-ser de São Lourenço, Programa Barriga Cheira de Guapé, Projeto Mascotinho de Elói Mendes, Cooperativa Boa Saúde de Itajubá, entre outras. A Amaec foi classificada entre as dez melhores empresas e instituições de maior relevância social do sul e sudoeste de Minas Gerais.


Para o administrador geral da Amaec, Clodoaldo Antônio da Costa, essa não é a primeira vez que a associação é classificada entre os 20 melhores projetos sociais da região, em outras oportunidades a mesma já foi finalista do evento. A Amaec já participou do fórum em outras ocasiões chegando a ser finalista, mas na oportunidade não conseguiu levar o prêmio, ficando entre os 20 melhores, exatamente em décimo quinto lugar, em 2008.


Clodoaldo faz questão de dedicar essa vitória ao idealizador do projeto, o professor João Lázaro Simões, que muito contribuiu em prol da Amaec, quando foi secretário de Educação do município. “Nada mais justo dedicar esse prêmio à pessoa que muito fez pela associação; o João Lázaro deu o passo inicial e as diretorias, desde a fundação em 2003, deram continuidade ao projeto”.


Clodoaldo ressalta a importância dos conselheiros para o bom andamento dos trabalhos. “Agradeço a Pedra Benedita Moreira, que representou todos os demais conselheiros, que não puderam participar da cerimônia, e agradeço também ao presidente da câmara, Carlos Henrique da Silva que não mediu esforços em ajudar no transporte até Varginha”, conclui.


Márcio Martins Finamor, 22, membro do Conselho Diretor da Amaec, descreve que a conquista do prêmio se deve a vários fatores. “Aqui o trabalho é em equipe. Nada é decido sozinho. Quando tem algum problema a ser resolvido o administrador geral nos chama para a uma reunião e ai sim resolvemos os problemas pertinentes à associação”, relata. Para Márcio, essa organização e o bom entrosamento entre os conselheiros é que fazem toda diferença. “O trabalho da Amaec tem que ser com responsabilidade e com cautela, pois nós lidamos com 400 pessoas por mês. Nosso público é alto”, conclui.


Já o professor de informática João Lázaro de Oliveira Simões, sócio da associação, concorda quando o assunto é a qualidade dos serviços que a Amaec presta aos munícipes de Córrego. “A conquista desse prêmio veio para consagrar todo um trabalho que vem sendo feito há anos, pois prestamos diversos serviços à população, internet via satélite, curso de informática e etc”.


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Ainda bem que a Amaec não está sozinha. Se nós da diretoria fóssemos esperar a boa vontade da Prefeitura em nos ajudar com a transporte, não tínhamos ido receber o prêmio. Na minha humilde opinião falta um pouco mais de atenção em relação a Prefeitura e a Amaec. A Associação não precisa somente da subvenção e sim de atenção e um pouco mais de respeito. É bom ressaltar que não estamos brincando em serviço, são 400 pessoas atendidas por mês, recebendo arte, esporte e cultura, totalmente gratis. Aos donos do Poder fica minha insatisfação. OBS: O Prêmio não é meu, do fulano ou ciclano, é da cidade, quase quatro mil pessoas.


Até.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Agora é a nossa vez



Iara Siqueira

Editorial


Lembro-me como se fosse hoje o primeiro dia na faculdade, todos nós em busca de um sonho, e todos da sala falando o que queria ser: jornalista, falávamos com a boca cheia e com orgulho de termos escolhido o jornalismo como futura profissão.


Nossa sala era grande com 30 alunos, alguns amigos por vários motivos pararam no meio do caminho, mas nós que hoje somos 12, chegamos até aqui e se Deus quiser chegaremos até o final.


No começo tínhamos dificuldades de escrever o lead, de sugerir pautas nas aulas de introdução ao jornalismo impresso, depois demos boas risadas com as nossas sugestões (absurdas). Não sabíamos diferenciar qual matéria era mais relevante que a outra. Mesmo com toda inexperiência sonhávamos com o nosso nome publicado no jornal.


Com o tempo fomos aprendendo o que é ética, a ouvir os dois lados da história, a respeitar nossas fontes de informação e muito mais... Enfim, aprendemos a fazer jornalismo. A cada dia fomos nos apaixonando mais pela nossa futura profissão.


Cada aluno com seu “jeitinho de escrever”, um diferente do outro, cada um com sua marca e característica que ficaram registradas aqui e ali, em cada matéria. Mesmo com nossas diferenças torcemos sempre uns pelos outros e ficamos felizes com cada matéria que dá certo.


Três anos se passaram e rápido demais... Chegamos até aqui, conseguimos superar nossas limitações, e é, sem dúvida, uma satisfação enorme para nós conseguirmos escrever uma matéria de 3.800 caracteres, sem tanta dificuldade como no início.


Em cada nova matéria ainda sentimos sim um friozinho na barriga, pois não escrevemos para nós e sim para várias pessoas, por isso temos que checar apurar os dados para que o produto final chegue a você leitor com qualidade, afinal o leitor é essencial para aperfeiçoar nosso trabalho, sem você nosso esforço seria em vão.


Chegamos à 120ª edição do Primeira Página , e é com imensa satisfação que escrevemos a nossa primeira edição nesse jornal laboratório, o que é também uma grande responsabilidade, pois teremos que honrar os trabalhos de nossos ex-colegas que já passaram por aqui e dar continuidade ao jornal, buscando sempre boas matérias .


Queremos que você querido leitor acompanhe a nossa evolução.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fest Fly: 7º edição acontece no próximo FDS


Pedro Henrique Martins

Córrego do Bom Jesus vai sediar a 7º edição do Fest Fly que acontece entre os dias 18 a 20 de setembro. Nesse ano, a cidade não faz parte de nenhuma etapa do campeonato Sul-Mineiro de Parapente, no próximo final de semana, vai ser realizado apenas as premiações aos competidores.

O evento é dividido em três etapas e em cidades distintas do sul de Minas, Córrego fazia parte da 2º etapa, mas perdeu o posto.


O evento será realizando no bairro Vargem Nossa Senhora Aparecida, a 2km do centro da cidade. O Fest Fly já faz parte do calendário de festividade do município e tem como responsável o Clube de Vôo Livre Asas de Minas.

Confira a programação do 7º Fest Fly

SEXTA DIA 18/09/2009 9:00 - Chegada dos pilotos e inscrições abertas no Bar do Balaio (pouso oficial). 10:00 - Subida para a rampa para free fly com premiação para a maior distância voada no dia com apuração no XCBrasil 17:00 - Marcação dos Waypoints e confraternização dos pilotos no Teréssas Bar no centro de Córrego.

SÁBADO DIA 19/09/2009 9:00 - Inscrições, marcação dos waypoints e recepção dos pilotos no Bar do Balaio (pouso oficial). 10:30 - Subida para a rampa. 11:00 - Breafing e definição da prova do dia. 12:30 - Provável abertura da janela. 17:00 - Marcação dos vôos no Bar do Balaio (Pouso oficial). 20:00 - Resultado oficial e Jantar de confraternização dos pilotos no Teréssas Bar no centro de Córrego.

DOMINGO DIA 20/09/2009
10:00 - Chegada dos pilotos ao pouso oficial. 10:30 - Subida para a rampa. 11:00 - Breafing e definição da prova do dia. 12:30 - Provável abertura da janela. 17:00 - Marcação dos vôos no Bar do Balaio (Pouso Oficial). 18:00 - Resultado Oficial e premiação aos pilotos.

Mais informações no site www.asasdeminas.com.br

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Imagem do Bom Jesus está em processo de restauração


A restauração tem prazo estimado de seis a oito meses

Pedro Henrique Martins

[Matéria publicada no Jornal do Estado em Pouso Alegre]


Uma parceria do município de Córrego do Bom Jesus com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, (IEPHA), no Programa Restauração de Acervos possibilitará a recuperação da imagem do padroeiro da cidade Bom Jesus. A peça sacra foi confeccionada em Portugal, pelo escultor Manoel Soares de Oliveira e pintada por João Teixeira. A histórica imagem de tamanho natural foi trazida de Portugal ao Rio de Janeiro em navio, e do Rio de Janeiro ao povoado de Bom Jesus do Córrego, hoje, Córrego do Bom Jesus, em um carro de boi em 1873.


A imagem de 136 anos, que pertence ao Santuário do Bom Jesus já passou por um processo de restauração em 1992, mas não obteve o resultado desejado. Segundo informações do secretário paroquial Márcio Martins Finamor, a restauração feita no início da década de 90 não foi bem sucedida. “A pintura aplicada na imagem não condizia com a natural, o que a descaracterizou”, comenta. Ele ainda afirma que o objetivo desta restauração é justamente reparar a pintura feita em 1992, voltar a cor original e rever danos que o tempo causou, como trincas, por exemplo.


A ida da imagem para a capital mineira gerou um desconforto na cidade. Alguns devotos e fiéis do Bom Jesus não aceitaram a idéia de ficar sem a figura do padroeiro por alguns meses na cidade. Moradores não aceitaram a forma como foi feita a divulgação do assunto; como é o caso da assessora contábil, Viviani Almeida Pinheiro, “Deveria ter um projeto de conscientização maior e eficaz sobra à restauração do Bom Jesus, assim evitaria comentários desnecessário em relação ao assunto”, relata. Para ela esta sendo difícil ficar sem a figura do Bom Jesus, “É péssimo. Imaginem só, você ir visitar uma pessoa querida e a mesma não está em casa, fica um vazio”, conclui. Ela faz questão de deixar claro que é a favor da restauração, só não aprovou a maneira como tudo foi divulgado.


Rafaela Ferreira da Silva, responsável pelo Departamento de Turismo e membro do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico da cidade revelou que o tempo estimado para a restauração da imagem é de seis a oito meses. Já Érika Santos assessora de imprensa do IEPHA preferiu não estipular datas, pois todas as peças que chega ao Instituto precisam passar por uma avaliação minuciosa até que seja verificado o real estado da peça e qual o melhor processo para restaurá-la. “Informamos que a referida avaliação da imagem não foi concluída, não sendo possível passar mais informações”, conclui.


Para que a imagem fosse levada a Belo Horizonte para restauração foi necessário a aprovação do Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, que se baseou no Código de Direito Canônico e expediu no dia 26 de julho a autorização para que a imagem do padroeiro da cidade fosse restaurada. A imagem foi levada à sede do IEPHA dia 17 de agosto. O pároco João Vianney Coutinho foi procurado pela reportagem mais não quis dar entrevista.


Foto: Rafaela Ferreira

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Número de inscritos em cursos à distância dobra em dois anos



A Associação Brasileira de Educação à Distância comprovou esse aumento e revela que 68% dos alunos têm mais de 25 anos


Pedro Henrique Martins

[Matéria publicada no Jornal Primeira Página em Pouso Alegre]


Nada de quadro negro, giz, cochichos no fundão da sala e muito menos horários determinados para início e término das aulas. Será possível uma universidade assim? Pois bem, o curso à distância se diferencia dos cursos presenciais. As diferenças são marcantes, pois o professor esta disponível somente na tela do computador ou na televisão. Outra opção tentadora, que faz com que as pessoas optem por essa modalidade de ensino é a liberdade de estudar em qualquer lugar e o horário que bem entender.


A graduação à distância no Brasil esta em ascendência, a modalidade de ensino vem tomando conta do cenário da educação no país e se tornando uma opção para aqueles que não estão dispostos fisicamente a estar em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, as salas de aulas tradicionais.


Segundo análise feita pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), entre 2007 e 2008, o número de alunos praticamente dobrou, antes era 397 mil e hoje está na marca dos 761 mil, o que mostra que o ensino superior à distância pulou de 4,2% para 7,5%, um aumento considerável de 3,3%. A pesquisa feita em 2008 pela Abed, constatou que 68% dos alunos são maiores de 25 anos.


Mas o que chama a atenção é outra estatística; 70% dos alunos se matriculam em cursos a distância não conseguem ir até o fim, pelo fato dessa modalidade de ensino exigir disciplina e organização extra.


É o caso de Flávia Moreira Galvão, de Córrego do Bom Jesus, (MG), que está cursando Serviço Social a distância, para ela a pessoa tem que ser disciplinada para conseguir chegar até o fim. “Meu curso é muito puxado, se não tiver força de vontade não consegue ir até o final, ou faz de qualquer jeito, depende muito do aluno”, relata. Flávia que é Técnica do Programa Bolsa Família em Córrego revela que sofre preconceito por fazer um curso a distância. “O método que eu escolhi para estudar, é bem polêmico, o preconceito existe, mas com o tempo o pessoal vai conhecendo e tirando outras impressões do assunto e acabam descobrindo os benefícios da educação a distancia”, conclui.


Mas a Educação a Distância (EaD), não é só para quem deseja fazer um curso de graduação. Rogério Pinheiro, 28, professor de informática e formado em Normal Superior pela Universidade da Vale do Sapucaí (Univás), está cursando sua pós-graduação em Designer Instrucional na modalidade à distância, pela Universidade Federal de Itajubá, (Unifei). Para ele o ensino não presencial facilita, pois a disponibilidade de horário para executar as tarefas foi o que mais o atraiu. “Você pode concluir seus afazeres no tempo e no ritmo que bem desejar, mas em contrapartida existem datas e horários para entregar as atividades, é flexível, mas temos as mesmas responsabilidades que um curso presencial necessita”, relata.


Já a técnica em enfermagem Tamyres Cecília da Silva, (22), que atualmente faz o segundo ano de pedagogia pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Córrego do Bom Jesus, destaca que a parte financeira do curso foi o que mais chamou a atenção. “Os motivos que me levaram a optar por um curso a distância, foi por causa da parte financeira, o preço desse tipo de curso é bem mais acessível”, ressalta.


No ensino a distância, as aulas são em vídeos ou com material didático disponibilizado na internet. As dúvidas são tiradas on-line com o professor ou nos pólos das instituições, onde ocorrem aulas presenciais a cada mês.

Diploma de jornalismo é assunto de debate em Pouso Alegre


Dois jornalistas foram convidados a confrontar idéias, um defende a liberação do diploma e outro não aprova a decisão do STF

Pedro Henrique Martins

No dia 17 de junho o Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão de seus ministros decidiram suspender a obrigatoriedade do diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista. A votação aconteceu em plenário, por oito votos a um, os ministros atenderam a um recurso do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e do Ministério Público Federal. Na ocasião o único a votar pela exigência do diploma foi Marco Aurélio Mello.

Com a finalidade de discutir esse assunto os alunos do 6º período do curso de jornalismo da Universidade do Vale do Sapucaí em Pouso Alegre, realizaram na última quarta-feira (28) um debate sobre a não exigência do diploma. Os convidados, os jornalistas Rafael de Almeida Rego e Izabela Campos Ocariz, foram os responsáveis pela explanação do tema. Cada um defendendo sua opinião. O encontro foi mediado pelo jornalista Jonas Costa Silva.

Rafael que defende a obrigatoriedade do diploma respondeu de maneira cautelosa as perguntas do mediador. Já Izabela foi além quando atribuiu seus argumentos a favor da não exigência do diploma. De início foram abordados assuntos jurídicos, como por exemplo, a extinção Lei de Imprensa em 30 de abril, também pelo STF. Outros assuntos foram discutidos.


Para Rafael não é admissível uma pessoa sem experiência técnica e humanística, sem o aprendizado de um curso superior ser jornalista. “Não é aceitável. Como que pessoas sem diploma vão saber trabalhar na área, redigir um texto na técnica jornalista, fazer a tradução de um texto de economia para um público menos elitizado”, conclui. Entre outros assuntos, esse chamou a atenção do público. A estudante Quézia Nogueira é uma delas. “Como aluna de jornalismo eu estou de acordo com o Rafael, sem experiência acadêmica é impossível”, diz.


Já Izabela explicou quais os motivos que é contra o diploma. “O que o STF fez foi regularizar um fato que já existia. Muitas pessoas sem diploma já trabalham na área há tempos e ninguém fazia nada, menos sendo proibido. A queda do diploma veio para regularizar centenas de profissionais”, relata. Por se tratar de um ambiente estudantil de jornalismo, Izabela não teve muito apoio. A maioria do público que prestigiou o evento é a favor do diploma. “Mesmo estando em um território não muito neutro, foi bom à experiência. O debate foi positivo”, conclui em entrevista exclusiva a reportagem.

Após responder as perguntas do mediador, foi aberto espaço para o público presente. Entre eles jornalistas da região e professores da Univás. Cada convidado teve um minuto para responder as perguntas, com direito à réplica e tréplica. No final cada entrevistado teve dois minutos para considerações finais.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Amaec recebe visita da TV Alterosa


Equipe de jornalismo da emissora passou à tarde nas instalações da Associação e conheceu um pouco mais sobre seus trabalhos


Pedro Henrique Martins


O jornalista Guilherme Garcia e o repórter cinematográfico Edmilson dos Santos, ambos da TV Alterosa de Varginha, estiveram na sede da Associação Municipal de Arte, Esporte e Cultura (Amaec) em Córrego do Bom Jesus, quarta-feira, 26, com a finalidade de gravar uma reportagem para o Jornal da Alterosa primeira edição.


A matéria faz parte das atividades do VI Fórum Regional Prêmio Assis Chateaubriand de Responsabilidade Social que vai ser realizado em Varginha dia 25 de setembro. O objetivo deste trabalho feito pelos jornalistas se deve ao fato da mesma estar entre as finalistas do evento.


O Prêmio tem a intenção de revelar para a população em geral as atividades sociais que acontecem no Estado. Ao todo 140 projetos foram inscritos, da região Sul e Sudoeste de Minas Gerais, mas apenas 20 foram classificados para VI Fórum de Responsabilidade Social.


Guilherme Garcia além de conhecer as instalações da Associação, conversou com os alunos, professores e conselheiros fiscais e diretores. O vídeo gravado foi ao ar pela TV Alterosa e esta disponível no site da emissora, www.alterosa.com.br/varginha.

Amaec é tema de trabalho acadêmico


O trabalho faz parte da disciplina Jornalismo Sindical


Pedro Henrique Martins


Quatro jovens universitários realizaram no mês de junho um trabalho sobre a Associação Municipal de Arte, Esporte e Cultura (Amaec). Os acadêmicos em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo, da Universidade do Vale do Sapucaí, em Pouso Alegre estiveram presentes na sede da Amaec, com a finalidade de realizar um trabalho sobre associativismo e com isso analisar a parte comunicacional da mesma.


O projeto faz parte da disciplina de Jornalismo Sindical, onde os acadêmicos cursaram no primeiro semestre deste ano. O objetivo central deste trabalho é analisar a Amaec em toda sua extensão, trabalhos realizados e serviços que a mesma presta para toda comunidade correguense.


O foco do trabalho além de analisar a parte comunicacional da empresa tem o intuito de notificar a associação sobre os pontos fracos que ela tem e com isso mostrar o caminho para possivelmente corrigir erros na comunicação, interna ou externa.


De acordo com o levantamento feito pelos alunos, a associação desempenha um bom trabalho perante a comunidade local. A pesquisa revelou também que a Amaec não é apenas um lugar de lazer mais também um local onde as pessoas podem se profissionalizar e se qualificar. São diversos cursos que estão a disposição da população, entre eles, pintura, desenho, teatro, futebol socity, capoeira, ginástica entre outros.


Desde quando foi fundada em 2005 a Amaec já era referencia em associativismo na região. Mais recentemente ela foi premiada pelo governo do estado como ‘Utilidade Publica’ e reconhecida com o título de “Responsabilidade Social”, também pelo governo.